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‘Capacitismo começa na nossa luta interna’, diz ministro do TST no painel de encerramento do Congresso Reatech

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O respeito às diferenças na sociedade só será conquistado a partir da reflexão e da ação individual de cada um de seus membros. É com essa lição que Cláudio Mascarenhas Brandão, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), encerrou o segundo e último dia do Congresso Reatech 2024.

“O capacitismo começa na nossa luta interna, em cada segundo das nossas vidas”, afirmou o ministro. “A sociedade que exclui o faz nos atos mais comuns de nosso cotidiano”, completou, chamando o público a respeitar as diferenças para além do evento.

Brandão também ressaltou a importância da ação dos gestores, seja no mundo corporativo, seja no poder público, no convencimento pela inclusão. E, ao evocar que “de perto, ninguém é normal”, defendeu “uma diferença que inclui, não que exclui”.

O ministro foi o último palestrante do painel “O Futuro dos Direitos e do Acesso às Políticas Públicas”, que contou com a participação de Renato Pacheco Neto, Cônsul da Suécia, prefeitos e secretários municipais e representantes de tribunais regionais do trabalho.

Na primeira parte da sessão, que discutiu o tema “Acesso às Políticas Públicas”, um dos destaques foi o prefeito de Campina do Monte Alegre (SP), Tiago do Zé Dito, o único prefeito do Brasil com paralisia cerebral. “Hoje a gente vive em uma sociedade refém dos sentidos”, afirmou o prefeito. “Nossa nação só será de fato inclusiva quando tiver mais pessoas com deficiência na política.”

Em um segundo momento, os palestrantes discutiram “O Futuro dos Direitos”. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, desembargador do TRT – 9, primeiro juiz cego do Brasil, fez um paralelo entre o passado e o presente para mostrar a evolução das normas no segmento, deixando claro que ainda há um grande caminho a percorrer. “É uma causa que exige militância, no sentido democrático, respeitando as instituições”, disse. 

Também palestraram no painel três representantes de Santa Cruz do Rio Pardo: Diego Henrique Singulani Costa, prefeito; Roberta Maitan Zilio, gestora dos Direitos da Pessoa com Deficiência; e Vinícius Mendonça Vieira, Diretor de Programas e Projetos da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Participaram do evento, ainda, Alexandre Camargo Brandt, secretário Municipal de Saúde de Paulínia, e Samuel Hugo de Lima, presidente do TRT-15. O mediador foi Carlos Alberto Crispim.

 

Seleção feminina de vôlei joga com o público na quadra poliesportiva

Não é qualquer um que tem a oportunidade de estar ao lado de atletas de alta performance. Muito menos jogar com seus ídolos. Na Reatech, porém, isso foi possível: atletas da seleção brasileira feminina paralímpica de vôlei de base jogaram com o público geral na quadra poliesportiva, no terceiro dia do evento, que segue até sábado (23), no São Paulo Expo.

Marciana Seiler Piske, 40 anos, jogadora da seleção de base, diz que jogar com o público é uma forma de mostrar que “nada é difícil para a gente, basta realmente querer”. A atleta treina há quatro anos, três vezes por semana, duas horas por dia (além de atividades como musculação e fisioterapia).

“Carrego comigo a frase de que minha deficiência não me define”, afirma a jogadora Ana Jenifer dos Santos Silva, 20 anos. “Muitas pessoas com deficiência podem achar que são incapazes e até se excluir da sociedade, mas tentamos mostrar, com os nossos exemplos na quadra, que não há limites para nós.”

Angelo Alves Neto, presidente da CBVD (Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes), conta que é a primeira vez que a entidade participa do congresso, a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro. “Foi uma ideia fantástica trazer quem faz o esporte paralímpico, quem busca melhoria por meio do esporte”, diz Alves Neto.

Os irmãos Paulo e Mariana Cruz, de 16 e 19 anos, ambos estudantes, estavam na quadra jogando com as atletas. “Não é fácil, não”, afirmou o adolescente, sentado no chão, ao tentar levantar a bola para a irmã, que tem deficiência na perna. “Eu amei. As jogadoras são muito simpáticas e, quando eu acabar os estudos, quero começar a praticar”, disse a jovem.

Diferentes pets da ‘Fazendinha’ chamam a atenção do público na Reatech

O penúltimo dia da 19ª edição da Reatech + Expo Brasil Paralímpico trouxe destaque para o uso de animais em tratamentos assistidos, inclusive com espécies exóticas, com uma abordagem inovadora para promover a saúde emocional, física e social. A programação incluiu o “Curso Pet | Terapia Assistida por Animais”, que combinou atividades teóricas e práticas, além do espaço interativo “Fazendinha”, onde visitantes puderam se conectar diretamente com os animais.

Yasmin Lima, de 19 anos, atleta de parabadminton. portadora de mielomeningocele e que teve que amputar uma das pernas por conta de uma infecção, compartilhou sua experiência na Fazendinha. “Foi muito legal! A calopsita chamou mais atenção, mas gostei de brincar com os cachorros também”, contou. Ela ressaltou a importância dos animais em sua vida, especialmente no enfrentamento de crises de ansiedade. “Eles entendem, ajudam muito. Eu tinha um bulldoguinho, mas precisei doá-lo. Ainda assim, vejo ele com meu vizinho, e isso me traz alegria.”

Já para Etevaldo Santos, de 42 anos, deficiente visual e presidente do Instituto Maranhense de Deficientes Visuais (IMDV), a conexão emocional proporcionada pelos animais foi um dos destaques. “Os pássaros e até a barata me chamaram a atenção. Na minha casa, adoramos os animais, temos cachorros, gatos e papagaio. Eles deixam nosso dia mais feliz. Quando viajo, a primeira coisa que penso ao voltar é em abraçar minhas cachorras, que me esperam no quarto.”

Para Amanda Rodrigues, voluntária de 18 anos e estudante de terapia ocupacional, participar do evento foi transformador. “No início, tive dificuldades, como não saber Libras, mas agora consigo me comunicar e atender pessoas com diversos tipos de deficiência. Essa experiência foi muito enriquecedora e me fez acreditar em um mundo acessível para todos.”

A Reatech + Expo Brasil Paralímpico segue proporcionando discussões e experiências sobre inclusão, acessibilidade e bem-estar com o apoio de iniciativas que conectam pessoas e animais.

Reptilterapia comprova eficácia para diferentes tipos de tratamento 

O Curso PET, realizado durante a  Reatech 2024, trouxe como tema de destaque a reptilterapia, abordagem apresentada por Andrea Ribeiro, fonoaudióloga, equoterapeuta e coordenadora da Walking Equoterapia. A metodologia, que utiliza répteis no tratamento assistido por animais, tem demonstrado resultados surpreendentes no desenvolvimento emocional, motor e cognitivo de crianças e adultos.

Com experiência desde 1999 à frente da Walking Equoterapia, Andrea explicou que a reptilterapia surgiu como uma evolução natural da equoterapia e da terapia assistida por outros animais, como cães, aves e roedores. “Inicialmente, o jabuti foi o réptil utilizado, chamando atenção pela eficácia com crianças hiperativas ou com déficit de atenção. Não era um ou outro assistido que respondia positivamente, eram todos”, destacou.

Hoje, a metodologia envolve répteis como lagartos, iguanas, cobras e até jacarés de papo amarelo, todos devidamente registrados pelo IBAMA e tratados com extremo cuidado. Andrea ressaltou o diferencial desses animais: “Eles fornecem uma propriocepção tátil totalmente distinta dos peludos. Além disso, são menos invasivos e têm grande poder calmante.”

A reptilterapia também promove a quebra de paradigmas e trabalha questões como o bullying. “Ao interagir com uma jiboia, por exemplo, superamos preconceitos e ensinamos a não julgar seres ou situações pela aparência ou por estigmas”, explicou a profissional. Além dos benefícios sociais e emocionais, a ausência de pelos nos répteis faz deles aliados para pessoas com alergias respiratórias, como rinite e sinusite.

Com supervisão de educadores, biólogos e veterinários, o trabalho é realizado em parceria com a empresa SOS Ambiental, reforçando o compromisso com a responsabilidade social e ambiental. “A reptilterapia segue mostrando que os répteis, muitas vezes incompreendidos, têm um papel único na promoção da saúde e bem-estar humano”, completou a palestrante.

Mobilidade em foco no desenvolvimento de tecnologias assistivas 

Entre as marcas que chamaram a atenção dos visitantes na Reatech + Expo Brasil Paralímpico, está a Movingjet. A empresa expôs a Scooter de Mobilidade ATTO – equipamento dobrável que se transforma em mala, além de segura e indicada para quem tem problemas de mobilidade -, e a Rollator mais leve do mundo com apenas 4,8 kg, com estrutura em fibra de carbono, dobra-se com uma elevação suave no assento para fácil transporte e armazenamento, alças ergonômicas voltadas para a frente que promovem uma boa postura e freios integrados e fácil ajuste de altura através de botão

“Somos uma empresa de distribuição de produtos inovadores. Decidimos participar do evento por causa do perfil do público-alvo que queremos impactar com os nossos produtos. A Reatech está correspondendo às nossas expectativas, com um público mais seletivo, então a gente consegue encontrar o usuário final com mais facilidade”, relata Adan Fraga, diretor de marketing.

Outra empresa com soluções de mobilidade, agora para dentro de casa, é a Lift AID, que veio em parceria com a MRE Reab, e apresenta o seu sistema de suspensão corporal. “Nossa tecnologia proporciona um treino de suspensão corporal que pode revolucionar a prática de fisioterapia, oferecendo inúmeros benefícios aos pacientes, como a melhoria da densidade óssea, força muscular, simetria da marcha, funcionalidade, entre outros. Os nossos equipamentos foram projetados para otimizar o espaço, prevenindo acidentes e garantindo um ambiente seguro tanto para o paciente quanto para o cuidador”, afirma Ana Navarro, sócia da Lift AID.

Princípios de saúde ocupacional garantem a plena inclusão das pessoas com deficiência no trabalho

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho vai muito além da contratação. Para garantir a plena atuação desses profissionais dentro das organizações, é essencial que as normas de saúde e segurança sejam aplicadas de forma personalizada, atendendo às necessidades específicas de cada tipo de deficiência e cada posição.

Na 19ª Reatech + Expo Brasil Paralímpico, um dos expositores que trouxe esse assunto à tona foi a Zuki, empresa especializada em assessoria de Saúde e Segurança do Trabalho (SST). Participando da feira pela primeira vez, a empresa destacou a importância da análise e produção de laudos de ergonomia adaptados às diferentes deficiências, além da necessidade de garantir que equipamentos como os de Proteção Individual (EPIs) estejam adequados às condições de cada colaborador. 

Para Igor Ortega, gerente de relacionamento da Zuki, as empresas que buscam ser verdadeiramente inclusivas devem dedicar uma atenção especial para a criação de um ambiente de trabalho acessível e funcional, que promova o bem-estar e a produtividade, prevenindo problemas de saúde. “Não adianta apenas você cumprir a cota de contratação, é preciso adaptar o espaço de trabalho e garantir que esse ambiente seja acessível”, destacou.

O trabalho de SST para pessoas com deficiência envolve desde a adequação de mesas e cadeiras, até a iluminação do ambiente. Todas as ações devem ser orientadas pelas Normas Reguladoras (NRs) da CLT, com destaque para a NR 1, que trata do gerenciamento de riscos, e a NR 5, que aborda a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio – mais conhecida como ‘CIPA’. “Nós orientamos os RHs com base nas NRs. A NR 5, por exemplo, pode ser relacionada com os PCDs, principalmente pelo aspecto de prevenção de acidentes”, explicou Ortega. “As empresas são obrigadas a ter a CIPA constituída, e é muito importante que os PCDs sejam incluídos na atuação da Comissão”.

Em meio à tendência cada vez maior do home office, surge um novo desafio para as empresas: assegurar que a estação de trabalho domiciliar também esteja adequada às normas de ergonomia. “A ergonomia é responsabilidade do empregador, independentemente do local de trabalho do funcionário”, lembrou Ortega.

Saiba o que é preciso para empreender no setor de fisioterapia e terapia ocupacional

Um dos temas debatidos no Tecfisio – TO (Seminário de Tecnologias Avançadas em Fisioterapia e Terapia Ocupacional), durante a Reatech + Expo Brasil Paralímpico, foi sobre o empreendedorismo no segmento de reabilitação pediátrica com a fisioterapeuta, apresentado por Bárbara Soares, e a terapeuta ocupacional, Vanessa Madaschi.

Soares é a idealizadora do Centro Intensiva, referência em neuroreabilitação de crianças e adolescentes de nível 4 e 5, enquanto Madaschi é sócia da empresa Playbille – desenvolvimento humano.

“Para empreender na área da saúde, é necessário manter a constância em suas atividades diárias. Antes de pensar na inovação, fazer o arroz com feijão bem feito, é o que irá garantir a sua consolidação no mercado como profissional e como empresária perante possíveis parceiros e fornecedores. Aliado a isso, o envolvimento com o paciente deve ser feito por meio de uma escuta ativa, empatia e autocrítica para atender às necessidades das pessoas”, ressalta Madaschi.

Corroborando com este pensamento, Soares destaca que “o sucesso da reabilitação está no olhar do outro e da família do paciente. Se a pessoa e seus pares estão contentes, então o seu trabalho é ou foi bem sucedido.”

Para aqueles que desejam empreender, a dupla elencou 12 habilidades/características indispensáveis subdivididas em três categorias: administrativo, interpessoal e marketing/vendas. Na parte administrativa, é preciso ter conhecimento técnico da sua área, visão empreendedora, habilidades de gestão e capacidade de inovação. No que diz respeito ao interpessoal, tenha ética e responsabilidade, resiliência e persistência, conheça suas principais habilidades socioemocionais e sempre oriente-se para o resultado. Para fechar, em relação ao marketing e venda do seu negócio, tenha em mente que você precisa saber vender o seu peixe além de criar soluções inovadoras, buscar networking e colaboração e estimular sua criatividade para gerar a inovação.

“Um posicionamento ético e sério gera confiança e credibilidade perante o mercado e os pacientes mesmo no insucesso da sua empreitada”, afirma Madaschi.

“Podemos transformar as pessoas por meio de nossas mãos e nosso trabalho. Por isso, aprimore seus pontos fortes e trabalhe seus pontos fracos antes de cuidar dos outros”, conclui Soares.

Inclusão e acessibilidade corporativa ganham destaque no Congresso Reatech

O segundo dia do Congresso Reatech, parte das atividades de conteúdo da Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação, contou com uma palestra de Simone Coutinho, líder de Diversidade e Inclusão do Santander. Durante o Talks Reatech, Simone abordou o tema “Acessibilidade e Educação Corporativa: Reconfigurando a Cultura Organizacional para o Sucesso do ESG”.

Simone destacou que a acessibilidade é um pilar essencial para construir um ambiente corporativo inclusivo e alinhado aos objetivos ESG, permitindo que todos os colaboradores tenham igualdade de oportunidades e contribuam para o sucesso da organização. “O Santander tem implementado várias ações para tornar a educação corporativa acessível e inclusiva, como a revisão de treinamentos com legendas, textos alternativos e outros recursos de tecnologia assistiva. Além disso, promovemos palestras constantes para conscientização sobre acessibilidade e inclusão”, afirmou.

Entre as iniciativas da empresa, destacam-se projetos que visam atrair e desenvolver profissionais com deficiência, como o programa “Do Seu Jeito”, que oferece suporte multidisciplinar às pessoas com deficiência, e o “Habilidade não tem limite”, voltado à seleção e capacitação para atuação na área comercial.

A executiva também enfatizou que a diversidade proporciona diferentes perspectivas e habilidades no ambiente de trabalho, enquanto a acessibilidade garante que essas contribuições sejam viáveis. “Isso resulta em inovação e adaptação às necessidades dos clientes e da sociedade. Apesar dos desafios do capacitismo e da limitação de recursos, o Santander aposta em treinamentos, parcerias e programas internos para superar essas barreiras”, concluiu.

 

Santander encaminha contratação de pessoas com deficiência na Reatech

O Grupo Santander participa pela segunda vez da Reatech e, nesta 19ª edição, trouxe 40 vagas de emprego destinadas a pessoas com deficiência em suas três empresas: o banco Santander, a First, empresa de tecnologia, e a Tools, que atua na operação e atendimento. Ao longo dos três primeiros dias do evento, entrevistas aconteceram e seis pessoas já foram encaminhadas para a etapa final de seleção. 

De acordo com a empresa, a maioria das vagas são para o varejo, área comercial de atendimento aos clientes nas lojas, mas também existem oportunidades para o setor de tecnologia. A expectativa do Santander é que as pessoas que estão na etapa final, caso sejam aprovadas, comecem a trabalhar em dezembro.

 

Serviço:

Reatech Brasil + Expo Brasil Paralímpico 2024
Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação

Data: 20 a 23 de novembro

Horário: das 10h às 19h 

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP

Mais informações neste link.

Fotos da edição de 2024 acesse aqui

 

Sobre a Fiera Milano Brasil

A Fiera Milano Brasil é a filial brasileira da Fiera Milano, um dos maiores players de feiras e congressos do mundo que a cada ano atraem aproximadamente 30 mil expositores e mais de cinco milhões de visitantes. No Brasil, são realizadas dez feiras que representam os mais diversos segmentos da economia, como segurança, energias limpas e renováveis, tubos e conexões, cabos, saúde no trabalho, tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade, entre outras. Entre as principais marcas do portfólio estão Exposec, FISP, Fire Show, Congresso Ecoenergy, Tubotech,  wire Brasil, Fruit  Attraction São Paulo, em parceria com IFEMA Madrid, Reatech + Expo Brasil Paralímpico, em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Esquadria Show, em parceria com NürnbergMesse Brasil, TranspoQuip e ExpoParking em parceria com a BMComm. Mais informações: www.fieramilanobrasil.com.br

 

Informações para Imprensa:

2PRÓ Comunicação – Fiera Milano Brasil

Myrian Vallone | Teresa Silva – 11-99228-7836

e-mail: fieramilano@2pro.com.br

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