Jogos educativos e vídeo ampliadores são destaque no estande da Laramara
O estande da Laramara (Associação de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual) é um dos pontos de parada obrigatório na Reatech. A associação apresenta nesta edição da feira, que segue até sábado no São Paulo Expo, diversas opções em produtos educativos e também diferentes dispositivos de vídeo ampliadores ou lupas eletrônicas. “O vídeo ampliador é um sistema que permite aumentar a imagem de materiais e de preços indicados nos produtos até 100 vezes, com a projeção em telas convencionais ou em telas de celulares e tablets”, explica Robert Mortimer, coordenador da Laramara.
Ainda segundo Mortimer, a qualidade da imagem desses dispositivos não sofre distorções ópticas e, ainda, é possível mudar as cores entre o fundo e a forma das letras para alternar contrastes que se adequem a cada indivíduo.
Presente em várias edições da Reatech, a Laramara reconhece a importância do evento pela sua diversidade de público. Por isso, a associação sempre traz novidades da linha de jogos adaptados feitos no Brasil, entre eles xadrez, dama e dominó, que têm representação exclusiva da Laramara no Estado de São Paulo.
Empresa oferece sistema de movimentação assistida para cadeirantes
Acessibilidade, tratamento e liberdade para pessoas com deficiência. Essa é a principal proposta da Lift Aid, empresa especializada em sistemas de elevação e cuidado, que trouxe para Reatech 2023 seus produtos, cujo objetivo principal é proporcionar mais qualidade de vida para pessoas cadeirantes.
A empresa desenvolveu sistemas de elevação de transferência de pessoas cadeirantes, como se fosse um guincho, no qual a pessoa é colocada em uma espécie de cesto, com toda segurança e transportada da cadeira de rodas para a cama e vice-versa. O sistema também permite a pessoa se locomover dentro de casa, por meio de trilhos, que formam circuitos definidos pelo próprio usuário.
“Temos o sistema de transferência de cama para cadeira de rodas e também o módulo utilizado para treino de marchas, suspensão corporal, que é muito usado em fisioterapia e reabilitação de pacientes que estão dentro de casa. É uma tecnologia que atende comando de voz e pode ser instalada na casa toda, então a pessoa com problemas de mobilidade consegue se movimentar com facilidade, além de fazer os exercícios médicos com segurança”, explica Ana Paula Navarro, CEO da Lift Aid.
A empresa faz o projeto de instalação do aparelho, feito de um material leve, de acordo com as características do imóvel. O sistema tem retas e curvas e faz a customização do trajeto de acordo com as necessidades do paciente. Os trilhos, que traçam o circuito que essa pessoa vai percorrer pela casa, são instalados nas paredes. “Também personalizamos os acessórios, como o colete e o cesto, tudo de acordo com a necessidade de cada pessoa, observando altura e peso”, finalizou Navarro..
Jabuti é escolha favorita na hora de aplicar a Terapia Assistida com Animais em crianças com TEA
Cachorro, calopsita, hamster, coelhos e jabutis são apenas alguns dos animais que têm ajudado a mudar a realidade de muitos pacientes dentro dos consultórios terapêuticos, principalmente aqueles com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
A TAA (Terapia Assistida com Animais) se tornou um recurso para os psicólogos, incorporando a interação homem vs animal num processo terapêutico formal, guiado por profissionais com objetivos específicos a partir de atividades práticas e teóricas. O Curso PET levou a Reatech a palestra “O TEA e a Atuação do Psicólogo no TAA”, que contou com a participação da psicóloga Aline Prier de Saone e a Equipe Gati – Gati Equoterapia.
Aline explica que o maior desafio dos profissionais na hora da aplicação da TAA é a falta de conexão das pessoas com os animais. “As pessoas estão muito acostumadas com objetos e, por isso, acabam objetificando os animais. É preciso estabelecer um vínculo com esse animal e não usá-lo somente na hora da sessão. E também conhecer a espécie, seus hábitos e comportamentos, porque é isso que traz segurança aos atendimentos”, explica Prier.
No caso do TAA para TEA, a psicóloga conta que as crianças nessa condição tendem a se identificar muito com o jabuti, uma vez que ele apresenta características como o isolamento no casco em momentos de estresse.
“As crianças com TEA têm um enorme ganho de independência e autoestima. O contato com os animais propicia um aumento na autonomia e na independência, motivando o paciente a sair da zona de conforto e a fazer algo que antes era difícil. Nesses casos, sempre inicio a terapia com o jabuti”, finaliza.
Futsal Down, basquetebol e rugby em cadeira de rodas estão entre as atividades da Arena ADD
Uma arena foi montada pela ADD (Associação Desportiva para Deficientes) na Reatech 2023 deste ano para receber instituições com o interesse de divulgar modalidades de esportes para pessoas com deficiência. O espaço recebeu os times de futsal down, basquetebol e rugby em cadeira de rodas, voleibol paralímpico, tênis de mesa, lutas, bocha paralímpica e atletismo.
A ADD é uma entidade que está no mercado há 27 anos. Sem fins educativos, a instituição tem a missão de proporcionar a inclusão social de pessoas com deficiência através do esporte.
“Atualmente, nós atendemos 260 crianças e adolescentes em idade escolar no nosso programa de iniciação no esporte adaptado. Os adultos são inseridos em programas de rendimento para representar o Brasil em competições internacionais, Paralimpíadas e mundiais em modalidades como basquete, voleibol, bocha paralímpica e o tênis de mesa”, explica Sileno Santos, diretor geral da ADD.
O diretor destaca que, atualmente, há uma grande procura pelos esportes por parte de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e outras deficiências intelectuais. “Nós estamos também desenvolvendo programas específicos, já que é um público que tem uma particularidade muito grande. Então nós atendemos pessoas com deficiência física, visual e intelectual. E hoje a maior quantidade de pessoas são aquelas com Síndrome de Down e TEA”, finaliza.
Sucesso de políticas de diversidade nas empresas depende da participação de todas as lideranças, avaliam especialistas em Congresso Reatech
O debate sobre como harmonizar políticas de diversidade capazes de oferecer o devido respeito às pessoas com deficiência foi tema de mais um painel realizado pelo Congresso Reatech, encerrado nesta sexta-feira (6/10), no São Paulo Expo.
Mediado por Marcelo Pires, CEO da Consolidar, o encontro reuniu especialistas e profissionais que, nos últimos anos, têm atuado para ampliar políticas de inclusão no mercado de trabalho.
Rafael Camargo de Souza, gerente de RH Dry Lock, empresa que vem obtendo sucesso em suas ações para se tornar mais inclusiva, lembra que projetos de inclusão precisam começar pelas lideranças, uma vez que mudanças desse tipo podem gerar diferentes tipos de conflitos no início. “Conflitos são sempre resolvidos pelas lideranças. Por isso, começamos com essas pessoas. Reunimos todos para falar abertamente sobre tudo, sobre medos e dúvidas. Muita gente nem sabia o que era diversidade e inclusão”, lembra Souza.
Para Marcelo Gregório, diretor de RH e Planejamento da Aqia Química Inovativa, gestores precisam ter humildade em aprender sobre pessoas com deficiência. “Muitas vezes, essas pessoas são ignoradas pelas empresas porque não conhecemos o dia a dia delas”, afirma ele, e complementa dando uma dica para quem quer começar a criar uma cultura de inclusão. ”Inicie pela diversidade que você já tem dentro da empresa”.
O Coordenador de Transporte e Mobilidade da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marco Pellegrini, lembra que programas de inclusão devem trazer dignidade. “O que as pessoas com deficiência esperam das empresas é serem tratadas com dignidade. Inclusão não é colocar essas pessoas apenas em cargos de entrada ou chão de fábrica, mas em todas as posições”.
A alta gestão também precisa estar empenhada para que ações de inclusão e diversidade tenham sucesso e transformem a cultura da empresa para melhor. Esta é a visão de Alex Ornelas, Vice-Presidente de Operações Dry Lock. “A alta liderança tem que estar envolvida. A gente sabe que toda liderança tem muitas prioridades para administrar, mas se entre essas prioridades não estiver a questão da diversidade, não vai funcionar”, alerta.
Serviço:
Reatech 2023 – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
Data: 4 a 7 de outubro
Horário: das 13h às 20h nos dias 4, 5 e 6; das 10h às 19h no dia 7
Local: São Paulo Expo – Pavilhões 3 e 4
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP
Transporte gratuito com início 1 hora antes até 1 hora depois do funcionamento da feira. Saída da Estação de Metrô Santos-Imigrantes – R. Engenheiro Guilherme Winter, s/nº.
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Sobre a Fiera Milano Brasil
A Fiera Milano Brasil é a filial brasileira da Fiera Milano, um dos maiores players de feiras e congressos do mundo que a cada ano atraem aproximadamente 30 mil expositores e mais de cinco milhões de visitantes. No Brasil, são realizadas sete feiras que representam os mais diversos segmentos da economia, como segurança, energias limpas e renováveis, tubos e conexões, cabos, saúde no trabalho, tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade, entre outras. Entre as principais marcas do portfólio estão Exposec, Fisp, Fire Show, Congresso Ecoenergy, Reatech, Tubotech e wire South America. Mais informações: www.fieramilanobrasil.com.br
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