Augusto Delfino foi ao local de votação acompanhado de seu pai
Augusto Delfino, 28, foi votar na manhã deste domingo (15) acompanhado do pai, Marcos Antonio Delfino, na EEB Aderbal Ramos da Silva, no bairro Estreito, na área continental de Florianópolis. O educador físico possui paralisia cerebral e foi equipado com os próprios recursos de acessibilidade para poder votar.
> Veja como ficou a apuração das eleições 2020 em todas as cidades de SC
Além de uma caneta presa à cabeça, que ele utiliza para mexer em tablets e celulares, Augusto também levou um suporte para elevar a urna eletrônica e poder alcançar os números. O pai dele conta que o jovem é muito engajado com as eleições e analisa os candidatos e propostas para fazer a escolha:
— Ele sempre participa e quis participar. Ele sempre quis exercer essa cidadania, né. Ele, inclusive, quando começa a campanha, já começa analisar os candidatos.
> SC tem 58 urnas trocadas e uma mulher presa por crime eleitoral
Guto, como gosta de ser chamado, é ativo politicamente na conta que ele mantém no Facebook. Ele treina um time de futebol em Palhoça e escreve no “Blog do Guto”, sobre as partidas do Avaí, seu time do coração.
Pessoas com deficiência nas eleições
Neste ano, 22.948 eleitores declararam à Justiça Eleitoral ter um ou mais de um tipo de deficiência. Conforme informações do Tribunal Regional Eleitoral de SC (TRE-SC), os principais tipos informados são deficiência de locomoção e visual.
Eleitores com deficiência que não fizeram o pedido antecipado para o juiz eleitoral, podem votar com auxílio de uma pessoa de sua confiança neste domingo. O presidente da mesa de votos que avalia cada situação.
> Idosos reclamam de falta de acessibilidade em Joinville
A lei prevê que o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida tenha preferência na hora do voto.
*Com colaboração de André Zanfonatto, da NSC TV, e supervisão de Everton Siemann
FONTE:
DC: